espreguicei-me
tropecei em ti
corri
descobriste-me no meio da multidão
revirei os olhos
sorri
esperei o momento (in)certo
agarrei no teu braço e desatámos a correr
fugimos
caí
às tantas as palavras não nos chegaram
e aconchegámo-nos como duas metades
colámo-nos devagar e depressa
escorregámos até ao chão
enrubesci
e abri os meus olhos
e tu mergulhaste neles
desculpando-te que fazem lembrar o infinito
mordi
neste intervalo acusei o medo
insististe em provocar-me
estremeci
olhei-me no espelho que nos testemunhou
renasci
renovaste-me
Não sei porquê mas, depois de ler-te, apeteceu-me uma garrafa de Muralhas para beber contigo ;)
ResponderEliminargrande ideia!!!!!!!! ;)
Eliminarmesmo q depois já nem saibamos dos i's nem dos pontos... eles encontrar-se-ão sem a nossa ajuda =D
poemas traduzidos da vida, vida escravinhada no papel. Papel que se amachuca para deitar fora, que se vai recuperar dos cestos de papéis para descobrir que afinal os hieróglifos lá graffitados faziam mais sentido que o que parecia.
ResponderEliminarDesabafos momentâneos e brutos, crus.... vociferantes.... Não são meros desabafos, são lembretes que se esquecem, para procurarmos quando os encontramos
palavras de quem partilha o sentimento da escrita como um bálsamo ou um catalisador das mágoas e das alegrias...
ResponderEliminarescrevemos com o coração na ponta dos dedos, Às vezes ensanguentados... outras irrequietos de felicidade, mas... escrevemos sem que nada nos impeça!
obrigada :)