quinta-feira, 20 de junho de 2013

felizices e ressurreirices

noticia-se sacanices perpetuadas em sinapses infelizentes
puxados os ventos que trancaram os pores de sol vermelhos
chegam quietos os flocos de conversa fiadante

nem mais um minuto de criatividade, e
nem mais uma linha para perfurar a casca ignorante da nulidade

limpiante

pilhados os tesoiros tiquetados quando mal despontavam
agarrados os cabelos, finos, como xisto, lisos e podres
emaranhados nos outros, dourados, falecentes, perpetuando a agonia

encerra-se um livro sem ser lido o final que falta escritadar
ainda?

ocante
pobrecente

brilhos multicores envolvem o círculo e afogam em risadices
forçadas
sentidas
a bolsa de sangue fresco que não desistiu, apesar de tudo, de ressurreirar

resistesice afiante!

2 comentários:

  1. escrevinha-se versos com um criativismo empolgante. flocam-se ressurreirices nas sacanices vigentes e não vigiadas.

    bom poema!

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  2. obrigada :)
    este escrevi-o como se fossem notas musicais...

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