sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O VOO DAS MARIPOSAS


Naquele dia de primavera 
as Mariposas voavam 
e prenderam-se nos meus cabelos

Salpicaram de cores os meus olhos 
e desapareceram sob a minha pele
Senti o seu bater de asas pelo meu corpo
aceleraram o pulsar do meu coração

E como num primeiro voo, 
a inexperiência atrapalhou as acrobacias
E um dia as mariposas, moribundas, 
estavam prestes a desistir,
não viam o céu, só soturna escuridão…

A tempestade amainou 
e veio uma brisa de palavras, 
um calor de sol falado
E pela minha pele translúcida 
as mariposas moribundas escutaram aquele calor
Reanimaram-se num suspiro profundo

E hoje voltei a sentir 
o veludo das suas asas coloridas a abrir, suavemente, como q a medo…
Fez-se um breve silêncio, 
depois um alvoroço dentro do meu corpo

- As borboletas não morreram! Voltaram a voar

E as suas cores voltaram a pintar 
o céu da minha boca

2 comentários:

  1. e como é bom ter as mariposas a fazer cócegas dentro de nós! :)

    Fico feliz ao ler este poema!

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  2. hajam sempre mariposas, e cores e vida! e que a culpa seja NOSSA!!! ;)

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