Naquele dia de primavera
as Mariposas voavam
e prenderam-se nos meus
cabelos
Salpicaram de cores os meus olhos
e desapareceram sob a minha pele
e desapareceram sob a minha pele
Senti o seu bater de asas pelo meu corpo
aceleraram o pulsar do meu coração
aceleraram o pulsar do meu coração
E como num primeiro voo,
a inexperiência atrapalhou
as acrobacias
E um dia as mariposas, moribundas,
estavam prestes a
desistir,
não viam o céu, só soturna escuridão…
A tempestade amainou
e veio uma brisa de palavras,
um calor
de sol falado
E pela minha pele translúcida
as mariposas moribundas escutaram
aquele calor
Reanimaram-se num suspiro profundo
E hoje voltei a sentir
o veludo das suas asas coloridas a
abrir, suavemente, como q a medo…
Fez-se um breve silêncio,
depois um alvoroço dentro do meu
corpo
- As borboletas não morreram! Voltaram a voar
E as suas cores voltaram a pintar
o céu da minha boca
e como é bom ter as mariposas a fazer cócegas dentro de nós! :)
ResponderEliminarFico feliz ao ler este poema!
hajam sempre mariposas, e cores e vida! e que a culpa seja NOSSA!!! ;)
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