Inspiro convictamente e no ar, que por momentos guardo só
para mim num fôlego preso, liberto alguma da tensão contida sob a minha pele
Arrepio-me e sustenho o ritmo do meu coração, porque quero
ouvi-lo, quero dar-lhe um espaço sem sufoco para que se expresse
Encerro a captação de imagens, para que só as que pululam os
pensamentos possam ser referência desta pausa, deste interregno de ser, do ser
E vejo-te… e revejo-me… e há mais… há linhas e fios que se
enrolam em nós, entre nós, que nos prendem e nos separam…
Quero superar-me e deslizar entre esse emaranhado de nós,
por nós… e quero sentir-te na pele, a
agarrar-me… num laço…mas...
Expiro, livre, liberto-te…
Não há mais fios, nem nós, nem emaranhados… apenas o querer,
tão somente o que se quiser
[desejos sonhados
Linda a poesia!
ResponderEliminarPode não haver fios, nem nós, mas há laços pelos quais nos emaranhos no querer. E nesse querer vem a força que nos prende e nos une como uma peça forjada nos fornos quentes da paixão!
obrigada =)
ResponderEliminare que hajam laços, serenos e arrebatadores que unam... que sejam quentes para que não sucumbam na fúria gélida das tempestades...